quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Campus Party Brasil 8

Explicar o que é a Campus é impossível. A versão oficial é a que está na página do evento, não preciso repetir isso. Com 8 mil pessoas aqui dentro, é fácil perceber que existem muitas formas de perceber o evento e muitos públicos diferentes aqui.

Não posso falar pelos outros, só por mim. A CP é o momento que inicia meu ano mental. Onde eu saio de uma realidade onde as pessoas estão em um universo onde escuto minha superior hierárquica dizer que "escola não é lugar de tecnologia" e os professores tem pavor da ideia de fazerem qualquer coisa que envolva um tablet ou um pc, mesmo que fiquem conectados no facebook e no whatsapp o dia todo. Mas quando eu falo de uso pedagógico do Facebook, sou olhada como se eu fosse a Horta tentando me comunicar com o Spock.

Uma pessoa disse que só alguém que usa drogas estranhas acampa na CP se puder evitar. Eu gosto, não tive problemas (mentiraaaaaa, um arame atravessou o chão da barraca e esfaqueou nosso colchão inflável e a regra tem sido dormir no colchão cheio, feliz e confortável e acordar no chão. mas foi só isso.) . O conceito de imergir me agrada. Eu estou em Nárnia, que é uma Narnia que tem um bocado de problemas, mas também tem um enorme potencial de maravilhamento.

Aqui eu posso assistir palestras e mesas e debates sobre N assuntos que pautam meu ano, em amplos aspectos. Com o bônus de que aqui tem música, tem cineminha, tem bagunça, tem manifestações estéticas e um potencial de TAZ.

Chegamos na terça a noite, depois de uma série de desventuras que Murphy põe na nossa vida. Mas ok, a terça foi bem vazia porque esse ano tem um dia a menos de CP, então a terça foi o dia de abertura dos portões. Hoje peguei algumas palestras bem interessantes, que me colocaram pensando. O tema comum? Narrativas. Narrativas para todo canto.

Tenho uma efervecência na mente. Agora vou dormir porque o dia começa cedo e só termina sabe se lá quando... porque a coisa aqui rola 24 horas.

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